Olho para o meu corpo e só consigo enxergar um grande vazio.
Você, habitante exclusivo de meu pequeno mundo, não está mais aqui.
Deixou o seu habitat, intimamente desordenado, para explorar novos mundos.
No rito de passagem, o cordão umbilical tornou-se o símbolo do processo de ruptura.
Antes você era só meu.
Dependia exclusivamente de meu ser para respirar, se alimentar, se desenvolver, se tornar vida.
Somente eu podia te sentir, 24 horas por dia, a qualquer momento.
Agora você tem vontade própria.
Sorri, sente, chora para demonstrar suas novas necessidades e conta com muitas outras pessoas para supri-las.
Ainda tento entender como me enquadro nessa nova realidade.
Afinal, agora você pertence ao mundo e em meu mundinho restou um grande vazio.
Você, habitante exclusivo de meu pequeno mundo, não está mais aqui.
Deixou o seu habitat, intimamente desordenado, para explorar novos mundos.
No rito de passagem, o cordão umbilical tornou-se o símbolo do processo de ruptura.
Antes você era só meu.
Dependia exclusivamente de meu ser para respirar, se alimentar, se desenvolver, se tornar vida.
Somente eu podia te sentir, 24 horas por dia, a qualquer momento.
Agora você tem vontade própria.
Sorri, sente, chora para demonstrar suas novas necessidades e conta com muitas outras pessoas para supri-las.
Ainda tento entender como me enquadro nessa nova realidade.
Afinal, agora você pertence ao mundo e em meu mundinho restou um grande vazio.
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