Dia de gritar até ficar roucos. De festejar. De extravasar.
De se emocionar.
Dia de estreia do Vivico no Mineirão. De encantamento. De
descobertas. De compartilhar a experiência em família. De deixar marcado na
memória e eternizado no coração.
Não foi apenas um jogo. Não foi apenas uma entrega de taça.
Nunca é apenas o futebol.
É também um dos ritos que me mantém conectada ao meu avô. Um
resgate daquilo que já vivi com ele.
Por isso, a ida do Vivico foi tão simbólica. Afinal, de
certa forma, reforça um dos legados que ele nos deixou... E emociona pensar no
quanto estaria orgulhoso se estivesse aqui para presenciar isso.
Mas, foi muito além disso.
Seja pelo novo e pela forma incrível como reage às
descobertas.
Por vê-lo cantar, bater palmas e rodar bandeiras, adentrando
na torcida como se fosse “gente grande”.
Por vê-lo ficar deslumbrado ao entrar no grandioso estádio
que só tinha visto pela TV.
Por vê-lo desfrutar do “picolé do Mineirão” como se fosse a
melhor refeição de sua vida.
Por vê-lo desafiar o susto dos foguetes e o barulho do
estádio e não se deixar vencer por choro ou medo.
Por vê-lo contar a experiência com o entusiasmo e pedir para
voltar “todo dia”.
Mas, principalmente, por seu sorriso.
Estar com ele, onde quer que seja, é ter a possibilidade de
redescobrir o mundo.
De ver as coisas por uma nova perspectiva, de resgatar a
simplicidade e inocência embrutecidas pela vida de adulto.
Estar com o Vivico, vibrar com ele, ver a felicidade dele,
presenciar o seu encantamento, são experiências que transcendem tempo, espaço. É
plenitude. É amor. É ter a certeza da benção de Deus em nossas vidas.
Com o Vivico tudo o que é bom se torna ainda mais mágico, se
torna único.
Tudo ganha nova cor, novo sabor, novo sentido.
Com ele, com certeza, a alegria ecoa 40 mil vezes mais, o
céu fica bem mais azul e sempre recheado com a melhor e mais bonita coleção de
estrelas!
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