Ufa! 2021 vai se despedindo. E, entre saudade e gratidão, fico com a segunda opção e com o desejo que 2022 chegue logo.
2021 foi ano de choro, de tristeza, de perdas e de dor. De depressão, ansiedade, pânico e saudade.
De futebol centenário, precário e de sofrer com a B, mais
uma vez.
De política que mata, cala, silencia. De queimadas,
aquecimento, inundação, pobreza e fome de tudo.
De cansaço, preguiça, vontade de chutar o balde. De remédio,
terapia, psiquiatria e aromaterapia.
Mas, também foi ano de vida. De nascimento e renascimento.
De suspirar e aquecer o coração.
De pôr do sol de tirar o fôlego. De lua hipnotizante. De
eclipses e alguns mercúrios retógrados.
De montanhas, caminhadas e vento cortando o rosto.
De girassóis e mãos estendidas. De abraços apertados e
emocionados de saudade.
De vacinas, uma, duas, três e quantas outras forem
necessárias.
De recomeçar. De ver a vida voltando a ser vivida.
E ver a esperança brilhar como sol, dentro de cada um de
nós.
Que venha 2022. Que venha o novo. Que venha esse rito de
passagem, raiando, brilhando, aquecendo e nos fortalecendo para fazer um ano
melhor.
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