O quanto é importante saber ganhar, saber perder e saber que cada um desses ciclos passa… mas pode nos ensinar, nos fazer crescer e nos fortalecer…. É preciso ter “resiliência”
Em 2019 quando o cruzeiro deixou de ganhar do CSA eu já
sabia que aquele era o “início do fim” da esperança. Aquele jogo foi muito
simbólico por tantos motivos.
Chorei muito naquele jogo e em vários outros de 2019. Quando
a sentença final veio em dezembro, estávamos em São Paulo. Eu me encolhi na
cama e chorei de solucionar… não apenas pela derrota, por cair para a série B,
mas, por raiva! E também um grande sentimento de injustiça por tudo o que os
ladrões e sanguessugas fizeram com o time.
Aquele poderia ter sido o fim do Cruzeiro. E nos últimos
anos lidamos diariamente com esse sentimento de incerteza, tristeza, injustiça
e humilhação.
No dia da queda eu me lembro do Vivico me perguntar se eu ia
deixar de torcer pelo Cruzeiro. E a única resposta possível foi: “jamais!
Enquanto ele existir, estarei torcendo e apoiando. E no primeiro jogo estarei
lá, vc vai comigo?”
E ele respondeu: “vou sim!”
E assim foi! No primeiro jogo de 2020, lá estávamos nós
dois.
Nesse período terrível estivemos em todos os jogos que
tivemos condições - e que a pandemia e o nosso medo dela permitiram.
Hoje presenciamos o último jogo desse período ruim. Exorcizando
esse fantasma, quem diria, com o mesmo CSA que tirou a nossa esperança em 2019.
Mas agora o desfecho foi bem diferente. Ganhamos, deixamos a
b, carimbamos a faixa de campeão e ainda mandamos o CSA pra série C. Pois é…
que bom que o mundo da voltas, né?! A gente só não pode é desistir.
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