Menino Copeiro: de Jabulinha à Brazuca.

Há quatro anos estávamos a poucas horas da decisão da Copa do Mundo na África do Sul.

Em campo o duelo era entre a Laranja Mecânica e a Fúria. Em casa a torcida era para a Espanha, nacionalidade da família materna do Marcelo, uma justa homenagem para o seu Gerardo, avô dele, que havia nos deixado em setembro do ano anterior.

Mas, a minha ansiedade não se resumia ao jogo. Com 25 quilos a mais, 37/38 semanas de gravidez, estava a apenas horas ou dia de conhecer o Vinícius.

Do barrigão que parecia que ia explodir a cada gol comemorado durante toda a Copa, da camisa da seleção brasileira tamanho G (a única que coube em mim), da eliminação do Bra
sil no dia da minha saída de licença, da única semana de folga que passei resolvendo as coisas e assistindo aos jogos, do belo futebol da Espanha, da bola Jabulani à Jabulinha (primeiro apelido do Vinícius). Lembro daquela Copa e sinto uma deliciosa nostalgia daquela expectativa, da novidade e da mudança que estavam por vir em nossas vidas.

Hoje quatro anos depois, me vejo novamente ansiosa. Mas, dessa vez com o coração transbordando de emoção, felicidade e agradecimento, pois é véspera da comemoração de mais um aniversário do Vivico. Sim, ele nasceu exatamente um dia depois do fim daquela Copa e está para comemorar mais um ano de vida um dia antes da grande final da Copa de 2014.

Posso, ou não, dizer que é um menino Copeiro? Não é por acaso que ele está curtindo tanto essa Copa no Brasil. Coleção de figurinhas dos jogadores, milhares de Fulecos espalhados pela casa, já decorou as bandeiras de vários países e fica tentando localizá-las no globo terrestre. Gosta de assistir aos jogos, vibra, sofre. Teve a primeira grande decepção do futebol com a Seleção brasileira (vai ser uma marca difícil de esquecer). Isso sem falar na paixão inexplicável pelos países da América do Sul, começando pela Argentina, passando pelo Chile e até Colômbia. Já até adiantou o placar de domingo: “eu gosto da Alemanha, mas a Argentina vai ganhar de um a zero, gol do Messi e de falta”.

Vivico é o menino da Copa. O Jabulinha, que agora é Brazuquinha. Companheiro de futebol, parceiro de torcida.

Muito mais que isso, Vivico é um menino de ouro. Tem espírito aventureiro e desbravador, gosta de viagens e de fazer passeios “emocionantes”. Mas, também gosta do sossego dos livros, das tardes de pintura. De fazer esculturas com massinhas. De ver filmes e ficar horas jogando, seja no Ipad ou no videogame.

Vivico também é poetinha, contador e inventor de estórias. Menino de grandes divagações, indagações e inquietações. Metódico e cabeça dura, quando quer.

Grande argumentador. Tenta convencer a todos quando quer ou acredita em alguma coisa.

Com certeza ele é o nosso maior aprendizado. A melhor e maior conquista que Deus poderia ter nos proporcionado!

Então, que venham muitas comemorações de vida do Vivico, o menino Copeiro, a maior vitória de nossas vidas!!! ‪#‎viviconacopa‬ ‪#‎vivicopoetinha‬

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