Quase enfartei com o jogo de hoje.
Como boa torcedora do time rival, passei o primeiro tempo na torcida contra,
mesmo racionalmente sabendo que o Galo tinha tudo a seu favor para reverter,
inclusive escrevi sobre isso há uma semana. Afinal não gosto do Galo e acho a
torcida atleticana a mais chata do planeta - quem conhece o Gustavo
Faria, meu irmão, sabe bem do que estou dizendo.
No segundo tempo, porém, quando o Galo marcou o primeiro gol vi uma cena que mudou o foco. Um senhor de cabeça branca que chorava enquanto comemorava o gol. Neste momento, lembrei-me do meu pai. Da alegria que ele ficou quando ganhou o ingresso para ir ao jogo e da confissão que ele me fez pela manhã, enquanto tomávamos café: "eu nunca vivi isso, passei a minha vida inteira esperando por isso".
Lembrei-me também das muitas vezes em que ele foi o meu companheiro de campo. Não foi com o meu pai que aprendi a gostar de futebol, isso e óbvio, do contrário estaria agora com ele no Mineirão. Mas ele sempre esteve disposto a me levar em campo e ficar na torcida do seu rival... E não foram poucas vezes... Sem nunca reclamar...
Bom, do momento dessas lembranças em diante não consegui mais torcer... Chorei o segundo tempo inteiro e o futebol ficou em terceiro ou quarto plano. Apenas me importei em torcer para que o meu pai vivesse plenamente essa emoção, a qual ele esperou por toda a vida! Afinal, ele é muito mais importante pra mim do que qualquer resultado!!!
No segundo tempo, porém, quando o Galo marcou o primeiro gol vi uma cena que mudou o foco. Um senhor de cabeça branca que chorava enquanto comemorava o gol. Neste momento, lembrei-me do meu pai. Da alegria que ele ficou quando ganhou o ingresso para ir ao jogo e da confissão que ele me fez pela manhã, enquanto tomávamos café: "eu nunca vivi isso, passei a minha vida inteira esperando por isso".
Lembrei-me também das muitas vezes em que ele foi o meu companheiro de campo. Não foi com o meu pai que aprendi a gostar de futebol, isso e óbvio, do contrário estaria agora com ele no Mineirão. Mas ele sempre esteve disposto a me levar em campo e ficar na torcida do seu rival... E não foram poucas vezes... Sem nunca reclamar...
Bom, do momento dessas lembranças em diante não consegui mais torcer... Chorei o segundo tempo inteiro e o futebol ficou em terceiro ou quarto plano. Apenas me importei em torcer para que o meu pai vivesse plenamente essa emoção, a qual ele esperou por toda a vida! Afinal, ele é muito mais importante pra mim do que qualquer resultado!!!
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