Nos altos e baixos dos dias que se seguem a saudade tem
batido forte.
Já se foram dois meses e, embora a vida siga o seu rumo,
ainda é difícil de acreditar no que aconteceu.
Por vezes me pego olhando para as fotos e viajando no tempo.
Tenho plena certeza de que a vida ficou bem mais sem cor.
Faltam os abraços. Falta o carinho. Falta a presença.
Mas, falta, essencialmente, a vontade de me sentir especial
para alguém.
Talvez eu tenha demorado demais para entender que, de tudo,
o que mais sinto falta é de me sentir peculiar, diferente. E você tinha esse
verdadeiro dom de fazer com que as pessoas que estavam à sua volta se sentissem
especiais.
Atrás daquele jeito sério, rigoroso, metódico, existia uma pessoa extremamente generosa e carinhosa que tinha por hábito fazer com as pessoas se sentissem únicas.
Para os mais próximos não temia mostrar os seus sentimentos e tinha sempre uma abordagem diferenciada para cada um daqueles com quem conviveu.
Para os mais próximos não temia mostrar os seus sentimentos e tinha sempre uma abordagem diferenciada para cada um daqueles com quem conviveu.
Morro de saudades disso...
Do jeito como me chamava...
Da forma como me tratava...
Do quanto me fazia sentir importante e especial para você.
Do jeito como me chamava...
Da forma como me tratava...
Do quanto me fazia sentir importante e especial para você.
Principalmente nesses dias em que me questiono sobre quem
realmente vale a pena, em quem realmente posso confiar ou para quem realmente
devo me dedicar, a sua falta se torna
ainda maior.
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