Enxergar a vida através das palavras foi uma missão da qual me incumbi, no momento em que escolhi a minha profissão.
As palavras sempre exerceram em mim um fascínio inexplicável. No entanto, ao seguir a risca o conselho de “não ficar alheia à vida”, passei a ser enfeitiçada por elas.
Às vezes sinto que elas me sufocam... me torturam... me deprimem... me enlouquecem...
É angustiante demais sentir o peso das palavras e sofrer com elas.
Elas exprimem a dor do mundo e a difícil arte de viver e sobreviver. A realidade torturante, o castigo de entender o que está nas entrelinhas e subentender o que está além da compreensão do ser.
Quisera eu ter a sensibilidade dos grandes escritores, roteiristas, músicos e poetas, a quem admiro e tento compreender. Àqueles que transcendem realidade, efemeridade, amor, dor, espiritualidade e vida, apenas com suas palavras.
No entanto, mesmo com rigidez de minhas palavras permeadas pela insensibilidade de meu trabalho, que apenas representam o fato em um dado momento da realidade ou a minha interpretação sobre ele, sinto que, quando de matéria me fizer espírito, o único legado que deixarei neste mundo serão elas.
Talvez por isso, diante da fugacidade da vida, elas se sintam tão presas em mim e briguem para sair. Assim me torturam, pois sentem que o tempo é curto e a missão é longa. Tentam me deixar louca, com tanta depressão, por entenderem o seu poder em minha vida.
Elas me fazem compreender que, não apenas enxergo a vida através das palavras, mas, sim, faço delas a minha própria vida!
As palavras sempre exerceram em mim um fascínio inexplicável. No entanto, ao seguir a risca o conselho de “não ficar alheia à vida”, passei a ser enfeitiçada por elas.
Às vezes sinto que elas me sufocam... me torturam... me deprimem... me enlouquecem...
É angustiante demais sentir o peso das palavras e sofrer com elas.
Elas exprimem a dor do mundo e a difícil arte de viver e sobreviver. A realidade torturante, o castigo de entender o que está nas entrelinhas e subentender o que está além da compreensão do ser.
Quisera eu ter a sensibilidade dos grandes escritores, roteiristas, músicos e poetas, a quem admiro e tento compreender. Àqueles que transcendem realidade, efemeridade, amor, dor, espiritualidade e vida, apenas com suas palavras.
No entanto, mesmo com rigidez de minhas palavras permeadas pela insensibilidade de meu trabalho, que apenas representam o fato em um dado momento da realidade ou a minha interpretação sobre ele, sinto que, quando de matéria me fizer espírito, o único legado que deixarei neste mundo serão elas.
Talvez por isso, diante da fugacidade da vida, elas se sintam tão presas em mim e briguem para sair. Assim me torturam, pois sentem que o tempo é curto e a missão é longa. Tentam me deixar louca, com tanta depressão, por entenderem o seu poder em minha vida.
Elas me fazem compreender que, não apenas enxergo a vida através das palavras, mas, sim, faço delas a minha própria vida!
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